De grande prevalência no mundo todo, a depressão é um transtorno comum e grave. Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas apresentam a doença. No entanto, a depressão ainda é estigmatizada, principalmente por falta de conhecimento e ou preconceito.
Ao contrário do que muitos pensam, a depressão não é apenas uma tristeza passageira, ou uma alteração de humor, mas segundo Kline, “uma doença que tem causado mais sofrimento humano do que qualquer outras doenças que afetam a humanidade.”
Em termos fisiológicos, na depressão há um comprometimento dos neurotransmissores que são responsáveis pelo funcionamento do cérebro. Uma desregulação na produção e receptação dessas substâncias que podem provocar alterações cerebrais. A Dopamina, Serotonina e Noradrenalina, são algumas dessas substâncias que produzem sensações de satisfação e bem estar, prazer e bom humor. Um desequilíbrio neuronal também pode provocar alterações e doenças psiquiátricas como, Transtornos do Humor, Transtornos de Ansiedade, Transtornos Alimentares, Transtornos Sexuais, Distúrbio do sono, Distúrbios de memória e Aprendizagem, entre outras doenças neurológicas.
Dessa forma, essas conexões neuronais também determinam a cognição, o interesse e a vontade do indivíduo. Além do desequilíbrio químico, a depressão também pode ser desencadeada por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais, como a pré-disposição genética, a personalidade melancólica, vivências de situações traumáticas, abusos de drogas e outras doenças.